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  • Foto do escritorAlda Neiva

8 de março - Dia Internacional da Mulher



Como eu posso ajudar a transformar o mundo em um lugar mais justo para as mulheres?


Neste 8 de março, eu não poderia deixar de conversar com vocês sobre isso. Não é- ou não deve ser – uma data comercial. Foi um movimento criado por operárias para conquistar melhores condições de trabalho.


No setor da indústria têxtil, sempre houve muita exploração. Quando 125 mulheres morreram queimadas enquanto trabalhavam em uma fábrica em Nova York, mulheres do mundo inteiro se uniram para trabalhar de forma digna.



Infelizmente, ainda existem muitas pessoas, principalmente mulheres trabalhando em condições análogas à escravidão:


71% das vítimas da escravidão moderna são mulheres

O setor têxtil é o que recebe mais denúncias de trabalho escravo em São Paulo

Em um contexto mundial, a indústria da moda é a segunda com mais pessoas em condição de escravidão.

Os sweatshops são locais em que as mulheres trabalham e moram, por pagamentos tão baixos que nem cobrem a sua subsistência. Existem em muitos países e as mulheres acabam exercendo o trabalho doméstico e de costura ao mesmo tempo. Não há qualquer investimento na qualidade de vida delas.


Em 2020, uma mulher e suas crianças foram resgatadas de uma sweatshop em São Paulo. Grávida de 8 meses e tendo que se ausentar para fazer o pré-natal, a família foi punida com restrições alimentares.


Está mais do que na hora de pensarmos no nosso papel nessa indústria. Nós amamos a moda! A moda que eu defendo, não é a que se utiliza do trabalho escravo, mas uma moda sustentável e que valoriza as mulheres.


Você já parou para pensar por que aquela roupa é tão barata? Talvez, porque quem a fez está passando fome e trabalhando sem o mínimo necessário. Por isso, maravilhosas, é muito importante pesquisar sobre as marcas antes de comprar. Assim, valorizamos o trabalho de quem trabalha de forma ética.


Que tal comprar naquela pequena empreendedora que você conhece e faz roupas de forma personalizada?




Para ler mais sobre o assunto, você pode ler o livro publicado em janeiro deste ano pelo Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho:



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